Bruno Bertucci, imperador em 1959, no presbitério da igreja matriz de Nossa Senhora do Ó. Nesse ano o capitão do mastro foi o Sr. Lourenço Vívolo.
Procissão do Divino no ano de 1932 na avenida Itaberaba. Carregando a coroa, o Capitão Alfredo Alves de Siqueira, imperador, e portando a bandeira, o menino Antonio Ribeiro Machado, filho de Luis Ribeiro, que nesse ano foi o capitão do Mastro.
BIBLIOGRAFIA
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PACHECO, Cláudia B. S., História secreta do Brasil - O millenium e o homem universal, São Paulo: Proton. 2000. p. 162-164
1. "...No dia 17 de Dezembro de 1821, o Vigário da Freguesia do Ó, pede ao Senhor Bispo; Dom Mateus de Abreu Pereira, autorização
para realizar a Festa do Divino Espírito Santo, com missa solene cantada em Latim, seguida de Procissão com a imagem do
Divino Espírito Santo...".
Recolhido por: Padre Armênio Rodrigues Nogueira, em pesquisa feita no Arquivo Metropolitano de São Paulo.
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OS FESTEIROS DO DIVINO Originária em Portugal, a festa do Divino Espírito Santo, teve como idealizador o rei D. Dinis e a rainha Isabel, por volta de 1296. Consistia a festa da coroação de um pobre, ou de preferência um menino, um inocente do meio do povo. Alguns autores afirmam que o imperador ao receber a coroa fechada e encimada com uma pomba em prata, que representa o governo do Espírito Santo, o Paráclito, atuando na pessoa do inocente e do pobre, conforme os ensinamentos das bem-aventuranças. Outra versão afirma, que o imperador, representa a atuação do Santo Espírito de Deus, sobre todas as nações, povos e culturas, que esse Espírito não se deixa aprisionar por nenhuma crença ou cultura de raiz religiosa.
Acreditamos que a devoção ao Divino, no bairro da Freguesia do Ó em São Paulo, tenha acontecido no século XVIII, período de grandes mudanças no cenário religioso do bairro, com a construção da nova matriz, que veio substituir a antiga capela de Manuel Preto. O registro mais antigo encontrado no livro do Tombo da Paróquia Nossa Senhora da Expectação do Ó¹, é datado em 17 de dezembro de 1821, portanto, podemos afirmar que a Festa do Divino, passou a ser celebrada oficialmente nessa data.
Desde que foi incorporada á vida do povo desse bairro, a festa tem em sua organização, algumas famílias que lhe dão a sustentação para que a mesma aconteça. São os festeiros do Divino, nas figuras do Imperador, Capitão do mastro e Alferes da Bandeira.
Fotos do acervo.
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